08 fevereiro 2008

Núcleo de Exposições_Virtudes - Projecto IV

Memória Descritiva

Sendo o Horto das Virtudes um local bastante acidentado, o nosso terreno situa-se numa espécie de vale com uma boa paisagem sobre o rio Douro, mas por outro lado está situad
o numa “esquina” com um muro de suporte enorme em frente.
Na minha percepção sobre o local, penso que se trata de uma zona de transição entre uma mais antiga, zona histórica, e outra relativamente recente. Desta maneira e assim c
omo por se tratar de uma esquina pretendo criar uma espécie de dobradiça “separando” dois volumes que metaforicamente constituem estas duas distintas zonas que acima referi.
Para se notar maior separação entre os volumes, resolvi que fossem de diferentes cérceas, sendo a cobertura de um
inclinada, assim como ainda resolvi criar uma quase separação física através de um corte em todo o Núcleo de Exposições apenas ligado por vidro.
O elem
ento dobradiça é evidenciado através do volume da livraria que se encontra no limite da rua separado do resto do volume apenas ligado por uma pala, que por sua vez marca a entrada para o Núcleo de Exposições assim como a árvore que a “trespassa”, mantendo também uma espécie de memória do antigo espaço. Para que a entrada fosse desafogada e vísivel, resolvi não construir até ao limite da rua, criando um largo de recepção aos visitantes.
Havendo um jardim publico, que por sua vez
muito agradável, nas traseiras do terreno foi de minha intenção criar uma continuidade, uma ligação entre este e a rua, pois penso que é esse o motivo principal pela sua não utilização actual. Assim num dos cantos do terreno deixei o piso térreo liberto, sendo o comprimento dessa abertura alinhada com o início de edificações do outro lado da rua. Para seguir a cércea do edifício contíguo, a altura deste é a altura desta abertura.
Neste
“rasgo térreo” aproveitei para que servisse de acesso ao café e por sua vez um possível acesso secundário ao Núcleo de Exposições. Assim no piso térreo encontra-se a recepção, o auditório, o café e as instalações sanitárias. O auditório vai descendo até à cota do jardim público pois foi da minha intenção criar uma abertura para o exterior para que a vegetação, a paisagem fosse como um cenário, um pano de fundo, para que as actuações neste. Esta abertura ainda pode servir de cargas e descargas para o auditório.
No 1º piso encontra-se a área de exposição, e o armazém. A área de exposição é iluminada através de rasgos nas lajes e apenas alguns rasgos na parede virada para a rua. Estes rasgos acontecem para marcar um ritmo na fachada, sendo o espaçamento entre eles encurtado quanto
mais me aproximo do acesso secundário, de quem vem do hospital Santo António.














Planta de Implantação
















Planta Piso Térreo















Planta 1º Piso
















Cortes
















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Centro de Congressos_Campo Alegre - Projecto IV

Memória Descritiva

Sendo o objectivo criar um Centro Universitário, decidi conceber um volume que simboliza-se, de algum modo, a vida académica diária de um universitário, ou seja, os livros.
Foi um amontoado de livros que me surgiu formar, sendo cada piso um livro e que por sua vez, cada livro uma faculdade existente na zona, ou seja três (FLUP, FCUP e FAUP)
Para integrar o Centro Universitário com a envolvente, os volumes encontram-se alinhados com os edifícios vizinhos, ou simplesmente alinhados seguindo os limites do quarteirão. O acesso ao volume faz-se por dois pólos opostos, para criar maior acessibilidade ao mesmo, para isso num deles irei ter que fazer uma passagem aérea sobre a Rua de Entre Campos.
Decidi não abranger o parque de estacionamento no volume principal, pois acho que este tipo de estruturas não se coaduna com os restantes equipamentos, em termos de ruído e de cariz visual pouco agradável.

















Simbolismo















Implantação








Corte








Corte

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